Conforme prometido: “O-dia-em-que-sai-e-fui-confundida-com-um-maluquinho”!
Para variar eu sai com meu amigo “Wiliam gordão, este tem conceito” (isso é uma piada entre amigos, ignore!), e acabamos indo no mesmo lugar de sempre para fazer a mesma coisa de sempre. Esta noite era um pouco fria e por conta disso eu acabei colocando uma calça um pouco mais grossa e uma blusa de manga com toca, com uma baby-look por cima. Ou seja, uma verdadeira Dyke.
Após bebermos a cerveja nossa de cada dia e comer o chips, fomos dar uma volta pela redondeza. Estávamos passando na frente de um bar que tocava pagode e a cerveja dentro de mim disse “hey, vamos ficar aqui um pouco”, sim, porque eu só curto pagode e sertanejo depois de beber cerveja. Então decidimos ficar lá um pouco (do lado de fora, porque nosso dinheiro já tinha ido pro esquimbó). Foi quando Sir Wiliam gordão avistou um conhecido dele, que veio falar conosco. Eles se cumprimentaram e ai, o respeitável rapaz, tomado pela Kátia, se vira e pergunta:
- Quem e este maluquinho do seu lado?
Tanto eu quanto o Wiliam ficamos procurando o tal maluquinho, e após quase um minuto de silêncio e busca, nos demos conta de que o “maluquinho” em questão, era eu!
Já que estou falando deste assunto, me sinto na obrigação de contar outro fato engraçado. Este foi engraçado para mim e embaraçoso para a pobre mãe de uma criancinha curiosa. Estava eu usando meu estilo de roupa que uso sempre. Aquela que os heteros vêem e falam “nossa que gatinha gostosa, eu comia hein”, as ticas falam “huummm essa coca é fancha!” e os gays dizem “olha lá bee, que Maria sapata”. Enfim, estava vestida num estilo neutro como a maioria das sapinhas do Brasil. Mas, com o diferencial de ter um bonezinho singelo virado pra trás. Bom, então, lá estava eu, linda e dyke, atravessando o estacionamento do shopping quando de repente, não mais que de repente, cruzei meu caminho com uma família feliz. O papai indo na frente para abrir a porta do carro pra mamãe, e a mamãe em seguida de mão dada com a filhinha de Maria Chiquinha no ‘bebelinho’. A criança deveria ter uns 5 anos, no máximo 6. Ela ficou me olhando atentamente, isso é normal, já me acostumei com as criançinhas me olhando assustadas mas esta foi a primeira vez que uma criança fez a pergunta:Para variar eu sai com meu amigo “Wiliam gordão, este tem conceito” (isso é uma piada entre amigos, ignore!), e acabamos indo no mesmo lugar de sempre para fazer a mesma coisa de sempre. Esta noite era um pouco fria e por conta disso eu acabei colocando uma calça um pouco mais grossa e uma blusa de manga com toca, com uma baby-look por cima. Ou seja, uma verdadeira Dyke.
Após bebermos a cerveja nossa de cada dia e comer o chips, fomos dar uma volta pela redondeza. Estávamos passando na frente de um bar que tocava pagode e a cerveja dentro de mim disse “hey, vamos ficar aqui um pouco”, sim, porque eu só curto pagode e sertanejo depois de beber cerveja. Então decidimos ficar lá um pouco (do lado de fora, porque nosso dinheiro já tinha ido pro esquimbó). Foi quando Sir Wiliam gordão avistou um conhecido dele, que veio falar conosco. Eles se cumprimentaram e ai, o respeitável rapaz, tomado pela Kátia, se vira e pergunta:
- Quem e este maluquinho do seu lado?
Tanto eu quanto o Wiliam ficamos procurando o tal maluquinho, e após quase um minuto de silêncio e busca, nos demos conta de que o “maluquinho” em questão, era eu!
- Mãe, quando uma menina se veste de homem, o que é?
Bom, só tenho duas coisas a falar. Para a pobre criancinha inocente e curiosa (curiosa? hum... sei...), eu digo “É sapatão, minha cara menininha! Uma criatura que senta de perna aberta sem precisar e tem o sonho de um dia seguir carreira de caminhoneira”. E para a mãe da menininha digo “Só lamentos, meu bem. Explica pra ela, explica”!
Beijo, beijo, beijo!
queria ver a conversa da mãe com essa menina...
ResponderExcluirqueria ver a conversa da mãe com essa menina... [2]
ResponderExcluirqueria ver a conversa da mãe com essa menina... [3]
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