Costumo dizer que quem vive na “mesmice” não vive, sobrevive. Antigamente a garota era assim. Uma única pessoa. Um único jeito de ser. Uma única forma de pensar. Mas um dia a dona vivencia a fez mudar. Deu um tapinha em suas costas e disse: Vamos tentar? A garota decidiu que poderia mudar. E então, como um concepcionista, decidiu viver cada dia um novo dia. Ela aprendeu que sorrir não era tolice e agradar não era pecado. Mas alguns medos a pressionavam. Decidiu se libertar. Foi saltar de uma ponte. Amarrou uma corda e se despediu do seu medo de altura. Pulou! Caiu durante pouquíssimos segundos e sentiu uma adrenalina que nunca tinha sentido. Pensou até em refazê-lo, mas ela estava só. Se jogou sozinha. Ficou pensando como poderia se reerguer, mas não achava resposta. Passou a acreditar que ficaria ali para sempre. Pois ninguém poderia levantar ela. Em meio a tantos pensamentos desesperados, chegou a pensar que era um erro “se jogar”, e decidiu que nunca mais repetiria esse erro. Mas ela estava errada? Se ela nunca tivesse saltado, jamais teria sentido aquela adrenalina. Mesmo que o sentimento de prazer tenha durado pouco tempo, ele existiu. A garota após algum tempo parou de se desesperar e deu um jeito de se erguer sozinha.
Essa é a lição que fica. Não tenha medo de pular, não tenha medo de não conseguir se reerguer, pois para tudo há seu tempo, e a gente sempre se recompõe.
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(texto para T.F.S.)
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